Ganhei o livro da Fefa e do Trotta, de aniversário.
É um livro muito gostoso de ler… no qual a Morte nos conta a história de Liesel Meminger (ao que parece, mãe ou amiga da mãe de Markus Zusak, autor do livro).
Uma Morte extremamente simpática e apaixonada pelas cores; em especial, pelas cores do céu nos momentos e que leva as almas.
A história se passa durante a Segunda Grande Guerra, na Alemanha…
Acompanhamos a trajetória da vida de Liesel, não linearmente, nem por inteiro; apenas os acontecimentos mais marcantes dessa roubadora de livros e sacudidora de palavras. Dela e de seus principais “contracenantes”: seu irmão Weber; seu pai adotivo de olhos prateados, Hans Hubermann, que lhe ensinou a ler e tocava acordeão como ninguém; sua mãe adotiva, Rosa, de boca de papelão, que chamava a todos, carinhosamente de saumensch e saukerl; seu melhor amigo, Rudy Steiner, de cabelos cor de limões, que queria ser Jesse Owens e também queria um beijo; sua amiga e incentivadora de leitura, a mulher do prefeito de Molching, Ilsa Hermann; e Max Vandenburg, o judeu do porão, com toda a sua história.
Os demais moradores da Rua Himmel são também descritos… todos a seu tempo.
O livro vale a pena, demais! Ainda lerei-o várias e várias vezes ao longo de minha vida, a não ser, é claro, que a Morte resolva me buscar antes. Caso ela queira me dar um tempo, pretendo voltar a falar sobre esse livro aqui_ não sei quando, não tenho pressa_ e colocar as frases e trechos que mais me marcaram.
A sensação que me fica na alma, ao terminar de lê-lo, condiz com a frase final, proferida pela Morte: “Os seres humanos me assombram”. A mim também.