Arquivo | novembro, 2007

Fato pitoresco

30 nov

Quinta-feira, dia 29, morri de rir!

Rô foi passear com a Lilo de manhã enquanto eu terminava de me arrumar.
Quando ele voltou, estava na mesa da cozinha, esperando-o para tomarmos café.
Conversa vai, conversa vem, ele me pergunta: “Má, você fica dando moral pra um cara que passeia com um labrador e um poodle?”
Eu: “Um labrador e um poodle? Já vi o cara sim! O Labrador é clarinho, não é?”
Ele: “É, da cor do Marley, do livro.”
Eu: “Ah! Já vi sim! A Lilo gostou dos cachorros?”
Ele: Ah, ela ficou com medo do labrador, e o poodle ficou latindo pra ela.”
Eu: “Ah, é? Mas então, só falei ‘bom dia’ e ‘oi’ pro cara. Nem puxei papo. Por quê?”
Ele: “Ele me viu chegar com a Lilo e ficou esperando eu chegar perto. Aí ele falou ‘Eu conheço essa cachorra! Mas já vi uma menina passeando com ela. Essa menina é sua irmã?´ Ao que ele respondeu: “É minha esposa! Por quê?” E o menino: “Ééé qqqq ééé ah, é que eu vejo ela às vezes por aqui…” E meu maridão respondeu, curto e grosso: “É, ela passeia às vezes com a Lilo sim.” E o cara: “Ah, então tá. Tchau, viu.”

( 0.o )

Quando ele terminou de me contar, eu ri. Muito!

Falei: “Mas, Rô, você falou assim com ele? Coitado!”
Ele: “Coitado nada! Ele tava mal-intencionado!”

Passei o dia me lembrando do fato. Hilário. No mínimo.
Pelo menos, pude ver que não estou tão mal na fita, né?! Fui até chamada de menina!! Hehehehe.

Depois conto outro episódio antigo que também me fez rir! Aliás, faz até hoje!

Cantina Capuano

27 nov

Depois que o Carlino (1881-2002) fechou as portas, o título de restaurante mais antigo da cidade passou para a cantina Capuano, aberta em 1907 por imigrantes do sul da Itália. Suas mesas, durante décadas, estiveram entre as mais freqüentadas de São Paulo.

E foi exatamente lá que nós (leia-se eu, e Fefa) fomos almoçar no sábado, dia 17 de novembro. Pedimos uma lasanha, que estava magnífica, como sempre! Fotos aqui.

Eu e o Rô conhecemos lá por acaso… há alguns anos. Queríamos comer alguma massa no Bixiga, tradicional bairro de imigrantes italianos. Passeando pelo bairro, avistamos uma placa em frente a uma pequena porta que dizia “Cantina Capuano: a cantina mais antiga de São Paulo”. Nos entreolhamos: seria lá mesmo. A casa é super simples e ao mesmo tempo aconchegante. Pedimos uma lasanha e um vinho. Que lasanha era aquela! Que sabor, que textura, que maravilha!! Pronto! Ficamos fãs! Já voltamos outras vezes; e já levamos amigos para conhecê-la também! E, agora, indico-a para vocês!

“O velho Capuano era assim, um capo tosta, um cabeça-dura, calabrês de Cosenza, que teimou em servir comida onde somente vendia vinho. O endereço era na Rua São Domingos, no bairro paulistano do Bixiga. Francisco importava barricas do tradicionalíssimo tinto Cirò e oferecia nacos de parmesão e sardella, também vindos da Itália. O povo trazia o pão de casa e ficava por ali, jogando bisca para ver quem financiava a bebida.

Acontece que o povo foi ficando com fome, e Francisco mais Filomena, a primeira mulher, acharam que cabia mudar para a Major Diogo, 263, onde passaram a oferecer um belo fusilli ao sugo na sala da casa. Depois veio o arroz com toucinho acompanhado de camarão com cebolinhas. E o cabrito a cacciatore revezado com frango a cacciatore. E a salada de miolo de alface. Pera ou maçã de sobremesa. Café. Cardápio fechado.

Isso foi em 1907. No Bixiga, a mãe das cantinas fez fama. O ambiente era rústico, com toalhas de papel sobre as mesas e prateleiras sobre canos de água. No salão de cima cabiam de 12 a 15 mesas. No de baixo, quase um porão, umas dez. Mas de povo tinha pouco. Francisco cobrava caro, mesmo porque não era barato comer fora na época. Mas oferecia muito.

Como a cantina ficava perto do TBC, atores como Procópio e Bibi Ferreira batiam ponto no lugar lá pelos idos de 1955 a 1960. Entre os engravatados que freqüentaram a “casa de pasto” constam o presidente da República Washington Luís, os presidentes do Estado de São Paulo Altino Arantes e Carlos de Campos, os governadores Lucas Nogueira Garcez e Adhemar de Barros. Getúlio Vargas tentou, mas solicitou um almoço. Francisco só oferecia jantar. Não abria exceção, nem para a fome presidencial.

Na cozinha, o calabrês pilotava soberano o fogão a lenha. Ele mesmo matava os cabritos e os frangos. E detestava que pedissem tempero. “Na mia casa, a comida já está salgada.” Sua terceira mulher, Concetta Scuotto, napolitana, 35 anos mais moça, foi quem dobrou o cuoco. “Por influência dela, nosso pai começou a oferecer também refrigerantes e cerveja, mas apenas Antarctica”, lembra Francisco Gabriel Capuano, o filho. Antes era apenas água e vinho Cirò.

Ainda por influência de Concetta, Francisco decidiu vender a cantina. Ela queria voltar para a Itália. Ele, meio a contragosto, aceitou. Passaram o negócio adiante em 3 de julho de 1962 para Ângelo Mariano Luisi e Savério Viola. Francisco tinha então 77 anos.

A saudade o trouxe de volta à América um ano e meio depois. Quis recomprar a cantina, mas Luisi não quis vender. Estava no contrato que o nome-fantasia Capuano também não lhe pertencia mais. Foi um baque para o calabrês, que, como tal, não se quedou: entre 1966 e 1967, assumiu em sociedade a Cantina Chamarré, no Bixiga mesmo. No ano seguinte, pediu a casa da Major Diogo, da qual era proprietário. Ali manteve a Cantina do Ciccio até 1971. Ciccio era seu apelido. Morreu em abril de 1977, com 92 anos.

Quando Francisco pediu a casa da Major Diogo, Ângelo Luisi, já sem Savério Viola, mudou-se para a Rua Conselheiro Carrão, 416, onde a Cantina Capuano funciona até hoje. No corredor comprido, agora de sua posse, Ângelo e a mulher, Ângela, tentaram manter o esquema de cardápio único de Francisco. “Minha mãe aprendeu a fazer as receitas do Capuano com os olhos, ele não explicava direito”, afirma Elizabetta, filha mais velha dos Luisis, que hoje toma conta do empreendimento com o marido, a irmã, Teresa, e o marido dela. “Não explicava porque não queria vender a cantina”, emenda Ângelo.

Ângela, que morreu no ano passado, manteve o fusilli e o cabrito a cacciatore, mas deu vez ao nhoque, ao ravióli, à bracciola, à polpeta. Pedem R$ 33,60 pelo fusilli, num prato mais que bem servido para dois. A dobradinha sai bem. Nas noites de sábado e no almoço de domingo, Ângelo ainda dá uma canja no bandolim e no clarinete. Parece um menino. Tem 87 anos.”

Fonte: http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup24900,0.htm

Momento Vídeo Google – Patch Adams

18 nov

Quem lê esse blog há algum tempo, sabe que sou louca pelo Patch Adams. Quem não acompanha, pode verificar a informação aqui e aqui.

Pois bem, ele foi ao Roda Viva, da TV Cultura. Eis aqui, na íntegra, a reportagem.

Enfim, oficialmente casados!

11 nov

Update: novas fotos do casório aqui!

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Para quem não sabe, eu e o moramos juntos há quase cinco anos, e namoramos há quase dez. Ficamos noivos em… em… no Natal de… quando foi mesmo, Fefa? Registra o ano aqui, que assim eu não esqueço mais! 😀 Pelo Rô, já teríamos nos casado há tempos, mas eu sempre o enrolei (sim, o contrário do que normalmente acontece, eu sei que não sou normal!). Mas, enfim, concordei em marcar a data; mas, para o pânico do Rô, avisei que casaria de tênis, igual Julia Roberts em Noiva em Fuga!

A semana do casório foi tranqüila, ao menos pra mim. Quarta foi dia de prova na facul, para a qual não estudei, como de costume, mas fiquei na média. Todos da sala comentando que eu estava muito calma para quem iria se casar no sábado. Passei a tarde e a noite em casa. Arrumei as malas da Lilo, do Rô e minha. Deixei tudo o que era para o Rô colocar no carro no quarto de visitas. E deixei um bilhetinho com lembretes sobre coisas da Lilo, que não poderiam ser esquecidas (remédio, comida e caminha).

Quinta de manhã (não tão de manhã quanto havia planejado), o Rô me deixou na rodoviária Tietê e consegui pegar o ônibus para Poços às 10:30h_ fui antes dele, pois iria experimentar o vestido à tarde e fazer um teste no cabeleireiro. Motorista a 10 km/h, cheguei em Poços meia hora após o previsto (foram quase 4:30h de viagem!).

Antes de ir para casa, passei na casa da minha sogra para pegar a aliança nova do Rô para levar, juntamente com a minha, para gravar a data (a minha também precisava dar uma polida e uma ajustada no tamanho).

[Off: para quem não sabe, há um bom tempo, o Rô perdeu sua aliança; estava andando de moto e a aliança caiu (Ê discurpinha furada!).]

Fui para a casa do meu pai, almocei e fui aos afazeres: levei as alianças à joalheria (ficaram prontas na hora), fui à cabeleireira e experimentei o vestido. Ufa! Enfim em casa! O Rô iria chegar logo mais à noite com a Lilo e os amigos Fefa e Trotta; então, era só esperar.

Só esperar que nada! Tinha uma montanha de presentes me esperando (isso porque meu pai não quis dizer para seus amigos que nós queríamos dimdim de presente, para viajar de lua-de-mel). Alguns presentes foram legais, outros nem tanto (até a Divina, ex-doméstica lá de casa, que cuidou de mim e de minhas irmãs quando éramos pequerruchas e estava ajudando minha madrasta com os preparativos do casório, até ela ganhou uns presentes de mim_ coisas que ela usaria muito mais que eu, e ela ficou tão feliz que me comoveu).

Ligo para o Rodrigo às 19h, ele está buscando o Trotta no metrô e vai esperar a Fefa em casa. Ligo às 21h: Fefa já chegou em casa, mas eles ainda não vão sair de viagem porque decidiram pedir algo para comer (e eu pensando “Mas por quê não comer algo nas paradas legais da Bandeirantes??”). Ligo às 23h, querendo saber se já estão chegando; ouço o Rô me dizer que a comida havia demorado para chegar e estão na Marginal, saindo de São Paulo (quase tive um treco, um colapso nervoso e pensei “Grrrrr…. mas por quê não deixaram para comer algo na estrada??”). Não conseguindo mais esperar acordada, pois estava muito cansada, deitei no sofá e dormi. Eles chegaram tarde, sei lá que horas… umas duas da manhã. Bom, pelo menos chegaram!

Falo “oi” para todos, ganho dois quibes da Fefa (recheados com mussarela, comprados em uma das paradas) e peço ao Rô que me dê as coisas da Lilo, minha mala e os noivinhos. “Esqueci”. “O quêêêê???? Esqueceu minha mala???” “Não, os noivinhos.” Tristeza, profunda, se apoderou de mim no instante. P#%ra, havia encomendado um casal de noivinhos lindos, planejava isso desde o início do ano, e ele esqueceu em São Paulo… (Suspiro…). Anyway… Finalmente, fui dormir.

Na sexta, estava programado um almoço lá em casa, com padrinhos e parentes próximos: foram umas 60 pessoas!!! Isso porque faltaram algumas!! Parentes de São Paulo (por parte de pai), de Machado (por parte de mãe e madrasta) e de Poços mesmo (por parte do Rô), padrinhos e amigos. Me sentia uma barata tonta no meio de tanta gente; não sabia o que fazer. E a Lilo então!! Ficou perdida!

O almoço foi bem gostoso! Depois teve um bolo (sem noivinhos 😦 ), com recheios de brigadeiro e creme branco com nozes_ muito saboroso. Tiramos fotos cortando o bolo, fizemos pedidos e brindamos com guaraná em taça de champanhe. Também tinha um bombom gostoso, embrulhado dentro de rosas de tecido. As pessoas foram embora aos poucos.

Depois de tudo, eu, Rô, Lilo, Fefa e Trotta fizemos um tour expresso por alguns pontos turísticos de Poços: Cristo Redentor, relógio floral, calendário floral, praça central, Café Concerto… Eu e Lilo voltamos para a casa do meu pai; Rô, Fefa e Trotta, para a casa dos avós do Rô.

Sábado acordei cedo e fui passear com a Lilo. Depois fui à manicure e a um dos cabeleireiros do dia (para fazer escova). Pouco depois, fui ao outro cabeleireiro, que enrolou meu cabelo com papel alumínio e me deixou ir para casa de touquinha (que figura!). Almocei. Falei com o Rô. Arrumei na bolsa coisas que não poderia esquecer: alianças, brincos, roupa para o dia seguinte… E voltei ao cabeleireiro anterior, para tirar o alumínio e fazer o penteado e a maquiagem. Ficou tudo lindo!_ exceto o batom, pois nenhuma maquiadora sabe passar o batom em mim como eu gosto, mas eu retoquei e deixei do meu gosto!!

Do salão direto para a loja de aluguel de vestidos de noiva. Estava cedo, então fiz palavra cruzada pra passar o tempo. As daminhas e o pajem chegaram e se trocaram. O motorista também. Chegou a hora de me trocar.

Tudo pronto, partirmos para a igreja. A missa do horário anterior estava acabando, algumas pessoas estavam saindo. Depois de um tempo, pessoas chegavam arrumadas: a hora do casamento se aproximava! A chuva começa a cair (óbvio que ia chover: eu estava casando!!!). Vejo um homem cabeludo chegar com uma loira debaixo de um guarda-chuva: era meu noivo e a Fefa chegando, passaram do meu lado e não me viram!! 😀

Fiquei um pouco preocupada, pois não encontrava nem minha madrasta nem a mestre de cerimônias. Tudo ficou melhor quando elas apareceram.

O motorista ajeitou o carro na entrada da igreja e é claro que as pessoas perceberam que a noiva estava lá dentro!! Algumas acenadinhas de mão e era chegada a hora de tudo começar. De dentro do carro, ouço uma música de Oswaldo Montenegro, selecionada para a entrada do noivo, e sinto um frio na barriga: está realmente começando! Depois os padrinhos entram, enfileirados. Pais, daminhas e pajem.

A porta se fecha. Saio do carro e me ajeito para entrar. O violinista vem ao encontro da porta, que se abre e eu, então, apareço. De braços dados com meu pai, entro ao som da marcha nupcial, sorrindo ao ver rostos conhecidos entre os convidados (o que a miopia me permitia ver): parentes, super-amigas da facul, amigos de velhos tempos… Passei do meu pai para o Rodrigo e terminamos de caminhar até o altar.

A cerimônia começa (o casamento foi religioso com efeito civil). Quando olho para o Rodrigo, ele está com o rosto encharcado de lágrimas, com bico e tudo! O que eu faço? Caio na risada! Até o frei brinca, dizendo “hoje ele pode chorar”.

Me emocionei nos dois momentos em que tinha que repetir as falas do frei. Na primeira, a voz embargou e uma lágrima desceu; na segunda, segurei a onda_ como dizer as coisas é difícil pra mim! :S

Assinamos os papéis, os padrinhos também. Cumprimentamos os padrinhos, tiramos fotos. E saímos da igreja (pois haveria outro casamento em seguida). Na lateral da igreja, recebemos os cumprimentos dos dez mil quinhentos e vinte e sete convidados (a fila não acabava nunca e meus pés estavam me matando).

De lá, fomos à Pizzaria La Piu Bella comemorar (de carro todo enfeitado com latinhas e papel higiênico). Tinha reservado 30 lugares, mas chegaram 60 pessoas e deixamos os garçons loucos! Mas deu tudo certo!

Eu e Rô fomos a um hotel, no qual fizemos a coisa mais óbvia que se faz após um dia cansativo de casamento: dormir. Sim, dormimos, pois teríamos que acordar cedo no domingo para ir ao batizado da Sophia, filha de dois amigos-padrinhos de casório nossos e afilhada do Rodrigo.

Estava um bagaço no domingo. Quase dormi no curso para padrinhos de batizado que assistimos. Já o batizado foi bem, a Sophia estava linda! O Rô me deixou em casa, vi a Lilo (que adorou meu tio Ronaldo, irmão do meu pai, que estava sempre brincando com ela) e o pessoal. Almocei na casa dos avós do Rodrigo, com a família reunida como todo domingo. À tarde, fiz as malas e me despedi de todos. Voltei para Sampa. Agora, uma mulher casada, oficialmente.

PS: Tenho que dizer uma coisa: Havia prometido ao Rô que casaria de tênis, para poder fugir da igreja na hora do “sim”. A Fefa me disse que, caso eu casasse realmente de tênis, ela iria de vestido rosa. Como não consegui avisá-la com antecedência, ela não levou o vestido rosa para Poços. Então, não teria mais graça casar de tênis, né? :p

População do Brasil quadruplicou em 60 anos

6 nov

Uma pesquisa divulgada esse ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que entre os censos de 1940 e 2000, a população brasileira cresceu quatro vezes. Ou seja, passou de 41,2 milhões para 169,8 milhões de habitantes.

Vocês já ouviram falar de Thomas Malthus? Certamente sim, ao menos nas aulas da escola.

Malthus, um pastor, economista e demógrafo, foi o primeiro a desenvolver uma teoria populacional relacionando crescimento populacional com a fome, em 1978.

Ele afirmou que, dadas as condições médias da terra agrícola, que os meios de subsistência, nas mais favoráveis circunstâncias, só poderiam aumentar no máximo, em progressão aritimética: 1>2>3>4>5>6>7>8>9>10>11>12>13>… toneladas de alimentos. Enquanto que a população humana aumenta em progressão geométrica: 2>4>8>16>32>64>128>… milhões de pessoas a mais.

Ele não levou em consideração o avanço tecnológico do homem no setor agrícola — mecanização, irrigação, melhoramento genético, etc. — o que aumenta a produção de alimentos. Aumenta, mas não distribui, ou seja, a população com menos poder aquisitivo continua sem capital (dinheiro) para comprar comida para si, e continua a se proliferar (pois quanto mais filhos, mais mão-de-obra, portanto, mais dinheirinho em casa).

Mas ele também não levou em conta os avanços da medicina, que prolonga a vida humana até não poder mais.

Produção agrícola cresce, população humana também cresce… e morre menos.

A definição biológica de praga é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente.

Quando isso acontece, fenômenos biológicos significantes aparecem para conter a explosão dessas populações descontroladas e esses fenômenos podem ser de várias formas. No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria.

Situação complicada a nossa, não?