Arquivo | agosto, 2007

Momento Melado

31 ago

… ou mela-cueca, como diria meu gatinho; ou momântico, como diria eu.

Bem, não sei se é de conhecimento geral que eu adoro Legião Urbana e Renato Russo. Sou fã, mesmo! Tenho todos os CDs, recortes de revistas, camiseta, fitas gravadas com entrevistas dadas por ele para TV e Rádio, sei todas as músicas de cor e salteado, ao escutar uma sei dizer qual vem depois no CD, faço parte do fã-clube Filhos da Revolução… enfim: adoro.

E, nada mais lógico, do que as músicas dele sempre me acompanharem… em todos os momentos, cabe uma música dele. Até “dei” uma para o Rô (que duvido que ele se lembre qual seja, mas anyway).

Então, é óbvio que também pensei nele quando fui fazer meu convite de casamento. Todo convite tem uma curta frase no início. A que me veio na cabeça, instantaneamente, faz parte dessa música:

Monte Castelo (vídeo oculto por um click)

Ainda que eu falasse a língua dos homens
Que eu falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Ainda que eu falasse a língua dos homens
Que eu falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

É o não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor
É um ter com quem nos mata lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor

Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas, então, veremos face-a-face

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

Ainda que eu falasse a língua dos homens
Que eu falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

Não sei se todos sabem que essa música foi baseada em dois outros textos: em um soneto de Luís de Camões:

Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

… e na primeira carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 13:

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.

5 Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;

6 Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá;

9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Pensei que colocar Renato Russo como referência em um convite de casamento não ficaria muito adequado, digamos 😀 . Colocar Camões não me agradaria, pois no poema dele não consta a frase que mais gostei. Restou citar a carta bíblica como fonte, mas achei que os escritos da carta eram muito, digamos, religiosos demais (e isso não é minha cara, definitivamente).

O que fiz? Fiz um mix entre a frase da carta e a frase da música de Renato Russo, e citei a carta, sem especificar nenhum versículo. Ficou assim: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, eu nada seria” (I Corintios 13)

E o convite ficou bem informal e fofo, com direito a desenho de noivinhos e tudo o mais (fotos clickaumentáveis)! Uma graça! A propósito, o casório está marcado e ocorrerá em novembro, em Poços de Caldas. Estão todos convidados! 😉

convite fechado convite aberto

O homem que sabia demais

23 ago

“Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você”.

Diga a verdade: isso não lembra uma bronca da vovó, naquele dia em que você resolveu esconder o brinquedo do seu irmão menor? Por mais que o tom não seja dos melhores, a frase faz todo o sentido. Trata-se de um conselho baseado na ética, no respeito ao próximo, na convivência harmônica com o outro. Deve ser por isso que você, depois de adulto, vem repetindo esse pensamento um milhão de vezes, sem se perguntar muito de onde veio.

Agora pasme. Essa frase é velha, muito velha. Ela veio da China, da mente de um homem que viveu cerca de 500 anos antes de Cristo e que revolucionou todo o modo de pensar do mundo em seu tempo. Suas idéias sobre uma ética humanista e a fraternidade universal sobreviveram aos séculos e impregnaram o modo de vida de milhares e milhares de pessoas, chegando até o Ocidente­ e aos ouvidos da sua avó.

Confúcio era o nome desse homem.

O filósofo e educador Kung-Fu-Tzu (Confúcio é a latinização do nome em chinês, que significa Venerável Mestre Kung) nasceu em 551 antes de Cristo, numa pequena cidade do estado de Lu, onde hoje é a província de Shantung, na China. O cenário naquela época era assustador ­ o país havia sido fragmentado em um grande número de estados governados por nobres que tinham a guerra e a matança como seu principal passatempo. Sem contar que a corrupção corria solta e os governantes viviam explorando seus súditos. Enfim, tinha muita gente na miséria e pouca gente se dando bem.

Confúcio, que desde cedo se demonstrou um estudioso inveterado das tradições chinesas, começou a desenvolver seu pensamento diante desse pano de fundo absolutamente caótico. Para salvar a civilização do pandemônio, dizia ele, era preciso restaurar o mundo sob uma base ética. E o único jeito para isso seria inventar um novo código de conduta que todos deveriam seguir, a começar pelos governantes. “Se o rei for honesto, quem mais ousaria ser desonesto?”, perguntava.

A base que permeia todo seu pensamento é o ren, que pode ser traduzido como benevolência ou humanismo. O que quer dizer isso? “A virtude está em amar todos os homens, sem exceção”, dizia. É bom lembrar que ele proferiu essa frase 500 anos antes do nascimento de Cristo, autor do “Amai-vos uns aos outros”. No pensamento confuciano, a frase é a síntese de dois conceitos: amor e altruísmo. O primeiro marca a idéia de afeição recíproca, compreensão e equilíbrio entre as pessoas. O segundo segue a linha da ajuda desinteressada, sem esperar nada em troca.

Mas como disseminar uma mensagem pacifista num mundo dominado pela guerra? Para Confúcio, o jeito era investir na educação. Embora seu sonho fosse conseguir um cargo de liderança, o sábio passou a vida toda lecionando. Ele ensinou suas idéias não apenas aos futuros governantes da China, mas a todos os que quisessem aprender. “Para ele, o principal motivo da degradação da humanidade estava na falta de educação. Se todos, sem exceção, fossem devidamente educados, saberiam como viver em harmonia”, diz André Bueno, sinólogo e professor de filosofia da Universidade Gama Filho (RJ). Sua linha de ensino levava em conta as aptidões individuais e pretendia desenvolver em cada aluno seu caráter e sua humanidade, sem que ele precisasse decorar fórmulas e conhecimentos técnicos. Confúcio certamente estaria se revirando no túmulo se soubesse a forma como os alunos estudam hoje para as provas do vestibular.

Apesar de passar boa parte da vida estudando ­ e ensinando ­, Confúcio nunca escreveu um tratado contendo suas idéias. Seu pensamento foi condensado em frases curtas e organizado por seus discípulos depois de sua morte no livro chamado Os Analectos. O livro contém breves afirmações, diálogos e até anedotas. ­ Pode-se dizer que Os Analectos estão para Confúcio assim como os Evangelhos estão para Jesus. Com certeza, você já ouviu ou leu algumas dessas frases, seja no dito popular, seja nos biscoitinhos da sorte que vêm com a comida chinesa. E foram esses pequenos conselhos que se tornaram um conjunto de normas de comportamento seguidas até hoje pelos países asiáticos ­ ou seja, por mais da metade do planeta.

Mesmo que para nós seus conselhos possam soar como sabedoria de bolso, Confúcio detestava blábláblá. Para ele, quem fala muito tem um pensamento superficial ­ à medida que a reflexão sobre algum assunto se aprofunda, o silêncio aumenta. “Quem possui a suprema virtude da humanidade reluta em falar”, dizia. Não era raro ele recusar-se a responder alguma questão: apreciava o silêncio. Considerava-o imprescindível e necessário, assim como o espaço vazio na pintura. A busca pelo silêncio tornou-se tão profunda em sua vida que, certo dia, pouco tempo antes de morrer, disse a seus discípulos: “Desejo não mais falar”. Os discípulos, perplexos, perguntaram de que forma então ele iria continuar a propagar seus tão sábios ensinamentos. A resposta não tardou: “O céu fala? E mesmo assim as quatro estações seguem seu curso e centenas de criaturas continuam a nascer. O céu fala?”

Pérolas de Confúcio em nossa vida:

  • “A virtude está em amar todos os homens”
  • “Não faças aos outros o que não desejas para ti”
  • “Quem diz o que não deve perde o amigo; quem não diz o que deve perde a palavra. O sábio não perde nem o amigo nem a palavra”
  • “Um cavalheiro deveria ser lento ao falar e pronto no agir”
  • “A virtude não é solitária ­ ela sempre tem vizinhos”
  • “Quando a natureza prevalece sobre a cultura, obténs um selvagem; quando a cultura prevalece sobre a natureza, obténs um pedante. Quando natureza e cultura estão em equilíbrio, obténs um cavalheiro”

confucio

“O melhor da sabedoria chinesa embalado para viagem.”

Revista Vida Simples

Marley & Eu

18 ago

“John e Jenny haviam acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa e nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse “dom” no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado – afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; só depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas “preces” não são atendidas. A vida daquela família nunca mais seria a mesma.
Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44 kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos, e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram – Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora.
Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Da mesma forma que ele recusava alegremente qualquer limite ao seu comportamento, seu amor e lealdade também eram ilimitados. Marley repartia o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram e quando os gritos de uma adolescente de dezessete anos cortaram a noite ao ser esfaqueada. Marley “fechou” uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele continuou firme, um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo. Eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.”

Li o livro todo (sim, devorei as trezentas e poucas páginas) sexta-feira passada (dia 10). Comecei me divertindo com a sinopse (descrita acima). Primeiro, com o fato de eu também ter matado um cacto e uma orquídea afogados e ter deixado uma samambaia na secura (a segunda já está a caminho do beleléu). Segundo, por ter usado o mesmo argumento com o Rô: precisamos ter um cachorro antes de ter babys, para nos acostumarmos a cuidar de outro ser. Mas a idéia ainda não colou, e ainda não temos um bichinho… AINDA! E terceiro, com a descrição das travessuras e demonstrações de companheirismo do dog… e, é claro, pensei nas minhas quatro salsichinhas, que estão na casa do meu pai, em Poços.

O livro é escrito de forma divertidíssima! Por vários momentos ri sozinha das situações provocadas por Marley… Também me encantei pela sua docura e lealdade… E chorei, também, é óbvio! Pensei em quando as minhas cadelinhas se forem… nossa, vou me debulhar em lágrimas! Nem gosto de pensar nisso…

Isso me levou a pensar em quando meu pai se for… putz! E isso me fez sentir sozinha no mundo… sem mãe, sem vó-mãe e sem pai-mãe! Ai, mas não vamos sofrer por antecipação… e não vamos dramatizar tudo! E, além do mais, tenho meu gatinho comigo, né gatinho? Que quando mais preciso me vem com um agrado em forma de torta de limão e café. 😉

As pessoas que gostamos poderiam viver pra sempre a nosso lado, não? (Suspiro!)

Mas, voltando do devaneio, quero dizer que vale a pena ler o livro! Recomendo!

Causa Virtual

14 ago

A matéria seguinte tem a minha cara e, por isso, resolvi colocá-la aqui na íntegra! Retirei-a da Revista Vida Simples, uma revista muito bacana que tem ganho minha simpatia.

Black is beautiful… e economiza energia. É o que os aficionados por internet e, mais recentemente, por preservar o planeta têm acrescentado ao bordão que serviu ao movimento de valorização da cultura negra. É que uma teoria sobre informática voltou à tona recentemente na internet: as telas de cores claras gastam cerca de 20% mais energia que as de fundo escuro. A diferença mais gritante é a do branco, que pede 74 watts para iluminar uma tela inteira, para o preto, que demanda apenas 59 watts, em monitores do tipo CRT, os mais comuns por aqui.

De acordo com uma conta grosseira que o americano Mark Ontkush divulgou em seu blog, se um site como o Google, que tem cerca de 200 milhões de acessos diários, trocasse seu fundo de tela de branco para preto, em um ano a economia seria de 750 MWh, suficiente para abastecer 284 famílias por 12 meses. A matemática deu tanto o que falar que Mark não só adequou as tonalidades de seu blog como lançou a Emergy-C, uma paleta com cinco cores que, combinadas, gastam apenas 4 watts a mais do que o preto total. Alguns blogs, inclusive no Brasil, já estão aderindo à paleta.

E, mesmo que você não tenha páginas na internet, pode se juntar ao ambientalismo na rede. Se não der para trocar seu monitor por um LCD (aqueles fininhos, que economizam energia, mas ainda pesam no bolso), opte por cores escuras no desktop e no descanso de tela – e desligue o monitor quando for se ausentar por mais de 30 minutos. Porque bonito hoje é ser verde.

Conheça o site do movimento Black Back Web Theory ­ ou teoria do preto de volta à internet: http://www.risingphoenixdesign.com/blackback.html

Veja a tabela de gasto de energia de 16 cores criada pelo River Phoenix Desig, líder do movimento Black Back Web Theory:
http://www.microtech.doe.gov/EnergyStar/info.htm#display

Saiba como economizar energia ao usar o computador:
http://www.microtech.doe.gov/EnergyStar/summary.html

Conheça o blog de Mark Ontkush e veja o raciocínio completo que ele fez para chegar ao resultado de quanto se economizaria de energia somente mudando o fundo de tela do site de buscas Google:
http://ecoiron.blogspot.com/2007/01/emergy-c-low-wattage-palette.html

Rapidinha: Os monitores CRT Magic Green da Sansung emitem íons negativos que criam uma zona de proteção à saúde do usuário, diminuindo o nível de stress, neutralizando as partículas positivas – responsáveis pela sensação de desconforto e cansaço – geradas por equipamentos elétricos que estejam funcionando no ambiente. Mesmo desligados, os monitores também trazem benefícios já que as partículas negativas continuam sendo geradas. Tais íons purificam o ar e estimulam a produção de endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar e alívio de estresse. Essas partículas também limpam a corrente sanguínea e fortalecem o sistema imunológico, favorecendo o organismo humano. Ao utilizar esta nova tecnologia, é possível eliminar até 99,9% das bactérias prejudiciais à saúde presentes no ar. Pena que essa budega custa caro….

 

O rabo do rato

7 ago

Como o prometido, eis a tradução da lenda. Meu pai havia traduzido até a parte do granjeiro… o resto foi fácil! Não é uma grande lenda, mas achei diferente o modo como a conheci…

Ei-la:

‘O gato arrancou o rabo do rato. “Gatinho, me dê o meu rabinho”, disse o rato. O gato, esperto, falou: “Só se você me trouxer leite”.

O rato… primeiro saltou, depois andou, foi à vaca e assim lhe falou: “Vaca, pelo amor de Deus, me dê leite para eu dar ao gato e ele devolver meu rabo”. A vaca, esperta, falou: “Só se você me trouxer alfafa”.

O rato… primeiro saltou, depois andou, foi ao granjeiro e assim lhe falou: “Granjeiro, pelo amor de Deus, me dê alfafa para eu dar à vaca, a vaca me dar leite para eu dar ao gato e o gato devolver meu rabo”. O granjeiro, esperto, falou: “Só se você me trouxer carne”.

O rato… primeiro saltou, depois andou, foi ao açougueiro e assim lhe falou: “Açougueiro, pelo amor de Deus, me dê carne para eu dar ao granjeiro, o granjeiro me dar alfafa para eu dar à vaca, a vaca me dar leite para eu dar ao gato e o gato devolver meu rabo”. O açougueiro, esperto, falou: “Só se você me trouxer pão”.

O rato… primeiro saltou, depois andou, foi ao padeiro e assim lhe falou: “Padeiro, pelo amor de Deus, me dê pão para eu dar ao açougueiro, o açougueiro me dar carne para eu dar ao granjeiro, o granjeiro me dar alfafa para eu dar à vaca, a vaca me dar leite para eu dar ao gato e o gato devolver meu rabo”.

O padeiro deu pão ao rato que deu o pão ao açougueiro que deu a carne ao rato que levou a carne ao granjeiro que lhe deu alfafa que o rato deu à vaca que lhe deu o leite que o rato deu ao gato e o gato devolveu o rabo do rato.’

Lenda inglesa

4 ago

Fuçando em uns documentos antigos, achei uma lenda inglesa anônima, escrita em grego (ao menos, é o que eu acho), parcialmente traduzida pelo meu pai. Arregacei as mangas e traduzi o restante, visto que a lenda possui trechos muito repetitivos.

Abaixo, colocarei a lenda em gregoCLICKAUMENTÁVEL) e, no próximo post, colocarei a lenda traduzida. Alguém faz idéia do que se trata?

lenda.jpg