Manso se foi.
Atropelado por algum energúmeno em alta velocidade.
Porteiro ouviu o baque, viu Manso descer a rua chorando. Deitou na praça, encolhido. Em pouco tempo já tinha ido embora.
Fui lá passear com Lilo, fiz um último carinho no Manso. Corpinho ainda quente.
Vai ser enterrado na praça, embaixo de um coração de flores.
Como eu gostava desse moleque. Sempre vinha me receber quando passava pela praça. Sempre brincava com Lilo. Levava comida e água pra ele. Enchia-o de carinho e recomendações pra que não ficasse andando na rua, pra tomar cuidado.
Posso dizer que ele curtiu seus passeios e era muito amado pelo pessoal que mora ao redor da praça. Eu o amava muito.
Ele só não tinha um dono, uma casa. Por isso vivia na rua.
E eu já estava preocupada se ia ter alguém pra cuidar dele no Natal ou se todo mundo ia viajar…
As fotos dele estão dentro de minha pasta chamada família…
Enfim.
Nos encontraremos no meu céu, querido. Um último abraço apertado. Saudades.
Nesses passeios que eu fiz com a Lilo da última vez, morri de medo dele ser atropelado, pois ele me acompanhava sem noção nenhuma do perigo da rua. A “sorte” foi que não passou nenhum idiota a milhão na rua.
Escrevo esse coment com as lágrimas escorrendo no rosto. Luto!
Que ele descanse em paz!
Meus pêsames.
Vou contar uma história em memória de Manso. Morei 22 anos num lugar, lá perto tem a Av. Paulo VI, onde eu cortava o cabelo no “salão” de D. Raimunda. Sempre apareciam vários cachorros por lá – até a minha cadela que passou 15 dias sumida foi encontrada num “pet shop” de lá – mas tinha um, médio porte, peludo e barbudo … era aquele pelo duro, todo emaranhado, o que deixava transparecer seu sangue ‘terrier’. Este cachorro era o cara! Rodava tudo por ali e não dava mole. Como um cidadão exemplar, conhecia as normas do trânsito e só atravessava na faixa. É SÉRIO!!! A avenida era movimentada pra caramba. Passava por lá de carro, a pé, de bicicleta ou buzú… pude presenciar várias vezes O CARA atravessar na faixa. Era assim, quem ensinou não sei, ele ficava próximo da aglomeração. Todos esperando o sinal (“farol”, para vcs) abrir. O sinal abria e aquele monte de pessoas atravessava a rua… e o cachorro ia junto. Porra, era o máximo! Não sei explicar, provavelmente aprendeu observando o vai e vem do povão…
A dor de perder um bichinho querido é grande. Ma, sinta-se abraçada por mim. 😦
É por essas e outras que meu sonho é fazer uma Fundação para retirar cães abandonados das ruas. Meu coração fica apertado toda vez que vejo um cachorro desses “dando sopa”.
Beijos e sucesso!!!
Cara, faz isso não… os últimos trabalhos da faculdade que eu fiz, foram com um Centro de Adoção, lá da Paulista, em que conheci tantas histórias de tantos animais abandonados e tal… e ao ler essa história, eu não resisti.
Chorei. Por saber que poucos se importam. Por saber que, apesar de eu muito me importar, pouco conseguir fazer.
Chorei pelo Manso e por tantos outros animais abandonados, judiados, maltratados, largados na rua. Somos realmente seres superiores?
Que puxa…
Ahhhhh… Que triste!
Mas por outro lado, seria pior se ele tivesse ficado doente, sozinho na rua.
Ele viveu uma vida até que legal, teve amor, carinho, liberdade. Não faltou alimento. Encontrou pessoas boas e carinhosas.
Já deve estar farreando no “quintal do Senhor”.
Beijosss e afagos na Lilo.
Droga, não consigo parar de chorar! Choro por você, por mim. Por todos que já se foram e por nós que ficamos aqui, com saudades.
ai que doóóóóóó, fiquei com os olhos cheios de lágrimas =(
querida, tô há um tempão para lhe dar uma sugestão: por que não coloca em seu painel de controle do blogspot o endereço dessa sua página no espaço “minha página”? Assim não precisamos copiar e colar o endereço quando queremos visitá-la, basta clicar sobre o ícone :o)
Preguiçoooooooosa, eu, né? kkkk
beijos
MM.
>>> um ótimo natal para você e um dois mil e love repleto de conquistas, cadência na alma e quentura no coração :o)
Infelizmente não podemos abrigar todos os animais em nossas casas, mas dá vontade, né? Este foi o fim de Manso e é o de muitos outros cães que povoam as ruas, pelo menos Manso teve carinho e atenção em sua breve estadia entre vocês. Meu pesar!! Beijus