“Itália 1895…
Como nos outros países europeus, a Itália vinha passando por uma séria recessão: a guerra civil e a mecanização industrial contribuíam para agravar os conflitos sociais e o país mergulhava num caos.
Com a falta de emprego, os chefes de família desesperavam-se.
A solução encontrada por muitos foi emigrar para a América do Sul: de lá mandavam notícias de que havia trabalho para todos.
A partir de 1865, aumentava o número de navios que partiam da Itália rumo a uma terra distante, mas promissora, chamada Brasil.
Entre 1895 e 1897, presumivelmente, Luiz Zanon e sua jovem esposa Maria Luíza Brunholo resolveram, juntos com vários companheiros, embarcar nessa arrojada aventura.
Comprimidos entre a mulidão que se aglomerava no cais, procuravam não pensar no que deixavam para trás: a Pátria Mãe, os pais, parentes e amigos que provavelmente jamais tornariam a ver.
Levavam consigo um bebê de apenas três meses de idade, convalescente de uma doença infecciosa. Enrolada entre as mantas, em meio à modesta bagagem, procuravam abafar o choro da pequenina Gemma, pois se descoberta, tornaria impossível a viagem há tempos planejada.
Conseguindo passar pela fiscalização embarcaram e, acenando em adeus aos que ficavam, partiram em busca de seus sonhos.
Apesar das condições precárias e do desconforto da travessia, a valente menina sobreviveu e junto com seus pais desembarcou em terras brasileiras.
Alguns se estabeleceram no Paraná, atraídos pela riqueza dos cafezais; outros foram mais para o Sul; outros para São Paulo.
Luiz Zanon era pedreiro e se estabeleceu com sua família em Machado, pequena cidade de Minas Gerais que estava em expansão e precisando de mão-de-obra.
E aqui tiveram mais quatro filhos: Tirteo Ferdinando (PS: meu avô), Adalgisa, Aureliano e Leopoldo.
E nós não estaríamos aqui se eles não houvessem constituído suas famílias das quais fazemos parte:
· A primogênita Gemma desabrochou, tornando-se uma linda moça. Casou-se com Roberto Annoni e tiveram cinco filhos;
· Tirteo Zanon casou-se pela primeira vez com Hemengarda Tavares, tendo com ela quatro filhos. Ficando viúvo, casou-se novamente com Leonina Vieira Machado (PS: minha avó), nascendo desta união seis filhos;
· Aureliano casou-se com Ida Luiza Couto e daí tiveram sete descendentes;
· Mirza Pedroso foi a escolhida de Leopoldo e lhe deu seis filhos;
· Adalgisa casou-se com Nicanor e não tiveram descendentes.
Vimos então, na “Árvore da Vida”, os galhos se multiplicando, as flores se transformando em frutos, gerando essa grande família que somos e que aqui está em parte representada. Temos ramificações na Bahia, na França e na Alemanha e talvez em outros estados, o que impossibilitou o comparecimento nesta ocasião.
Como é comum se dizer que nem toda alegria é completa, podemos assegurar que neste momento paira sobre nós a lembrança e a saudade dos nossos queridos ausentes, aqueles que já não convivem conosco neste plano, mas não saem de nossos corações. É a eles que queremos neste momento dirigir nosso pensamento e pedir-lhes que vibrem conosco, pois temos certeza que se aqui estivessem estariam felizes com esta confraternização.
E a vocês, presentes com seus familiares, queremos dar nosso abraço amigo. Sejam bem-vindos.”
Eu só acho que a parte do Café no Sul tá errada… Mas vá bene!
Má somo tuti bona gente!
Nos otros e a Ovo! Não… Clara…
Não caspita!
É Gema!!!!
HEHEHEHHEHHE 😛
Oi Marília!
Adorei esta postagem sobre sua família! Gente pra chuchu, história de monte!
Um dia tentarei escrever a história da minha família também ^^
Beijão e obrigada pelas visitas.
Que legal! Bem organizado, com carinho, muito bacana!
Estou aqui acompanhando tudo! 😀
beijos!
Muito legal!!!! Má, show de bola sua família ter tudo tão organizadinho assim e registrado. Vai ficar para sempre!
Hmmm… eu vi o “presumivelmente” e fiquei pensando: você já foi ao Museu do Imigrante? Eu descobri lá sobre a chegada de meus bisavós… foi até escândalo na família, eles não eram casados e vieram juntos (sempre tinham dito que vieram separados e se conheceram aqui, mas tá lá registradinho a assinatura dos dois no mesmo navio na chegada! hahahahah) é bem legal! =D
Que legal Má!!!um dia eu ainda faço isso…legal mesmo!!
Sou descendenten de Zanon como vê, adoro saber sobre nossa familia, mas vieram outros Zanons, eu sou neto de Guilherme Zanon, se instalou em Cantagalo RJ montou uma industria de chapéus e até pouco tempo seus descendentetes ainda permanaciam na na fabricação.
Abraços,
Eduardo.
Ola eu tbm sou parente do Guilherme Zanon, sou bisneto dele. Voce é filho de quem? é de Floresta? é filho da tia Leoneza? sou filho de Estela , neto de Fituta. abraços primo.
DESCUPE PRIMO, SIM SOU FILHO DE LEONEZA, PELA DATA QUE POSTEI NUNCA MAS ENTREI NO SITE ESPERO QUE ENTEMOS EM CONTATO TENHO VONTADE DE VISITALOS, VOU PASSAR MEU EMAIL ezanonc@hotmail.com, tel. 34 3336 8353, 34 91379821.
ABRAÇOS A TODOS.